domingo, 12 de junho de 2011

Carinho inexistente

Estou indo, mas por incrível forma aparente não estou a sentir sua falta. Avisei-te que nada mais me atraía para ali, ninguém suporta viver no pólo sul por mais de minutos. Talvez um dia eu me redima dos seus e meus erros, procure aceitar, mas somos iguais a repeteque, só repete porque o seu nome lhe dá a função, não tem um porque necessário. Sentir o gostar alheio é interessante, não é questão de submissão, é questão de sentir. Olhe para mim, você me sente? Você me enxerga? Não falo de ver, e sim, de me decifrar, como ler mandarim, como aprender Euskara, como decifrar códigos de HTML.  Mas me entender não é obrigatório, simplesmente eu poderia ser um doce, se você me desse doce.


Autoria de: Halany Gomes

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